Riscos da rinoplastia existem e devem ser apresentados ao paciente antes do procedimento, mas podem ser minimizados com bons cuidados em todas as etapas do tratamento.
Os riscos da rinoplastia devem ser informados pela equipe médica desde o pré-operatório até o pós-operatório, sendo uma das informações essenciais para que o paciente possa se decidir pelo procedimento com clareza e consciência.
Como qualquer intervenção cirúrgica, a rinoplastia apresenta riscos que devem ser ponderados em relação aos benefícios esperados para avaliar se a técnica compensa para o caso. Saiba mais a seguir!
Quais os riscos da rinoplastia?
Os riscos da rinoplastia incluem aqueles comuns, moderados ou raros, sendo alguns compartilhados com outros procedimentos cirúrgicos e outros específicos desse tratamento. São os principais deles:
- hematomas: são riscos da rinoplastia mais comuns, consistindo no acúmulo de sangue abaixo da pele e que ocorre normalmente em qualquer cirurgia devido ao trauma cirúrgico nos tecidos adjacentes. São mais intensos em caso de fratura do osso nasal;
- inchaço: outro efeito colateral comum da cirurgia é o inchaço devido ao trauma da cirurgia que acomete principalmente os tecidos internos e provoca sensação de obstrução nasal. Pode ser aliviado com compressas frias e tende a regredir espontaneamente;
- edema: os edemas são menos comuns, mas também podem ocorrer, consistindo no acúmulo de líquido entre os tecidos e cavidades, sendo amenizado com sessões de drenagem linfática pós-cirúrgica;
- alterações na respiração: as alterações na respiração são mais comuns no pós-operatório imediato, devido ao inchaço, manifestando-se como obstrução nasal. No longo prazo, o problema é raro, mas está entre os riscos da rinoplastia e pode demandar nova intervenção cirúrgica;
- sangramento nasal: durante o procedimento pode ocorrer a ruptura de pequenos vasos presentes no nariz, favorecendo quadros de sangramento nasal. No pós-operatório eles podem ser mais comuns em pessoas que se expõe ao calor intenso, não respeitam o repouso ou não manter a cabeça elevada ao repousar;
- reação à anestesia geral: apesar de ser raro devido a modernização dos protocolos anestésicos, reações à anestesia podem ocorrer em qualquer intervenção cirúrgica que exija seu uso;
- alteração na sensibilidade do nariz: pode ser comum no pós-operatório imediato ter alterações na sensibilidade do nariz, mas caso o quadro de dormência seja de longo prazo, é necessária uma investigação aprofundada para determinar as causas e chances de reversão;
- assimetria nasal: apesar de rara, a assimetria nasal está entre os riscos da rinoplastia, principalmente quando a evolução da recuperação não ocorre como desejado. Nesses casos, pode ser necessário recorrer à rinoplastia secundária para nova tentativa de correção estética;
- má cicatrização: a cicatrização da rinoplastia depende tanto dos cuidados pós-operatórios como do organismo do paciente. Algumas pessoas, por exemplo, são predispostas a problemas como queloides, sendo que nesses casos a cirurgia pode ser contraindicada, ou caso descubra-se posteriormente, pode ser necessária uma cirurgia de correção de cicatriz;
- infecções: como toda cirurgia, os riscos da rinoplastia incluem infecções no pós-operatório, o que é reduzido com o uso dos antibióticos, como prescrito pelo cirurgião.
Apesar os diversos riscos e efeitos colaterais envolvidos na realização da rinoplastia, eles podem ser minimizados com uma série de cuidados.
Como reduzir os riscos na cirurgia de rinoplastia?
Como em qualquer cirurgia plástica, um conjunto de fatores influencia as chances de sucesso e segurança da rinoplastia reduzindo significativamente os riscos associados.
- escolha de um cirurgião plástico com experiência na técnica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e que seja de confiança, preferencialmente, com recomendações de outros pacientes;
- entender as indicações do procedimento, verificando se a cirurgia plástica do nariz é capaz de atender as expectativas com o tratamento considerando ainda as possibilidades realistas dessa intervenção;
- seguir corretamente os cuidados no pré-operatório, incluindo informar ao médico doenças pré-existentes e realizar os exames médicos apropriados;
- adotar rigorosamente os cuidados do pós-operatório da rinoplastia conforme orientação da equipe médica, o que reduz as chances de complicações pós-cirúrgicas e melhora a cicatrização, influenciando diretamente nos resultados estéticos obtidos.
Com os cuidados apropriados, os riscos da rinoplastia podem ser minimizados, mas ainda assim é importante é que o paciente os conheça para avaliar de forma consciente a opção pela técnica. Agende sua consulta aqui e saiba mais!
Referências: