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Rinoplastia Ultrassônica: Cirurgia no nariz sem martelo

Médica coloca curativo em paciente depois de realizar a rinoplastia ultrassônica

16 abril, 2021 Por:

Rinoplastia ultrassônica torna possível alterações na estrutura óssea nasal com menos traumas aos tecidos adjacentes, melhorando a recuperação no pós-operatório.

A rinoplastia ultrassônica é uma nova técnica para realização da cirurgia plástica do nariz em procedimentos que exigem alterações na estrutura óssea, como em casos de redução da largura da pirâmide nasal ou amenizando a giba nasal.

A primeira vez que a rinoplastia ultrassônica foi realiza no Brasil foi em 2016, em São Paulo, portanto, trata-se de uma abordagem inovadora que beneficia especialmente o pós-operatório dos pacientes. Entenda mais sobre esse procedimento a seguir!

Como é realizada a rinoplastia ultrassônica?

Para entender como é realizada a rinoplastia ultrassônica é preciso compreender como é feita a rinoplastia tradicional e como essas técnicas se diferenciam.

Na rinoplastia comum, quando o paciente precisa de alterações na estrutura óssea nasal, utiliza-se o escopro, que consiste em um cinzel de ponta cortante, em conjunto com o martelo que quebra o osso.

O cirurgião plástico consegue definir quando a fratura óssea foi suficiente às alterações desejadas devido ao barulho, tato e experiência na condução de tais procedimentos.

No entanto, o uso do escopro em conjunto com o martelo, mais do que promover a fratura do osso nasal, causa traumas nos tecidos adjacentes, o que resulta no inchaço e os hematomas pós-cirúrgicos que acometem a região média da face e abaixo dos olhos e pode demorar semanas para regredir após a cirurgia.

Devido a esses incômodos pós-operatórios, surgiu a rinoplastia ultrassônica, desenvolvida pelo cirurgião plástico francês Dr. Olivier Gerbault que também é responsável pela criação do piezo, dispositivo motorizado chamado de bisturi piezoelétrico.

O equipamento emite movimentos ultrassônicos acoplado em uma ponteira desenhada para esculpir o nariz, de forma que o cirurgião plástico faz movimentos precisos e eficientes para dar nova forma ao nariz.

Como a vibração é eficiente, mas muito mais sutil que o uso combinado do escopro e do martelo, os tecidos adjacentes como cartilagem, mucosa e vasos sanguíneos são preservados.

A precisão alcançada com o bisturi piezoelétrico torna possível que o cirurgião plástico altere apenas as oscilações que resultam na desarmonia facial.

Para realização da rinoplastia ultrassônica é preciso optar pela técnica aberta, na qual o cirurgião faz uma incisão a partir da columela expondo o osso nasal e afastando a pele.

Quais os benefícios da rinoplastia ultrassônica?

A rinoplastia ultrassônica pode ser considerada uma técnica melhorada da abordagem tradicional para casos nos quais é preciso fazer alterações no osso nasal. Dessa forma, ela apresenta algumas vantagens, incluindo:

  • maior precisão no desenho do novo formato nasal;
  • recuperação da rinoplastia em menos tempo;
  • redução do inchaço e hematomas pós-operatórios.

Apesar desses benefícios relacionados, especialmente com o pós-operatório, a recuperação da rinoplastia ultrassônica ainda exige uma série de cuidados para resultados mais satisfatórios, incluindo:

  • repouso na primeira semana após o procedimento;
  • evitar colocar peso sobre o nariz, incluindo o uso de óculos;
  • não remover a tala cirúrgica e manter o local higienizado e seco;
  • optar por alimentos frios nos primeiros dias;
  • usar apenas a medicação prescrita pelo cirurgião plástico que pode incluir analgésicos, antibióticos e anti-inflamatórios;
  • não retomar a prática esportiva por cerca de um mês ou conforme orientação médica.

Portanto, ainda que a rinoplastia ultrassônica torne o pós-operatório menos incômodo ao paciente em decorrência da redução do trauma cirúrgico, a técnica também exige cuidados específicos após a cirurgia para uma recuperação satisfatória. Veja aqui como escolher um especialista em rinoplastia!

Fontes:

Instituto Rubez de Cirurgia Plástica;

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP);

Revista Marie Claire.