A blefaroplastia sem corte já é uma realidade. O procedimento estético é feito em consultórios de cirurgiões plásticos e/ou dermatologistas e promove o rejuvenescimento do olhar logo na primeira sessão. É indicado em casos mais leves de ptose palpebral ou quando o paciente começa apresentar crescimento acentuado das bolsas de gordura nas pálpebras inferiores.
A técnica de blefaroplastia sem corte consiste na aplicação de laser ou de jato de plasma, ambos eficientes protocolos de combate ao envelhecimento cutâneo. Praticamente indolor, o tratamento é dividido em sessões e costuma ter resultados duradouros.
Confira a seguir informações relevantes quanto a técnica de blefaroplastia sem corte e demais peculiaridades acerca do tema.
Índice
A blefaroplastia consiste em uma técnica cirúrgica de remoção de pele excedente, tanto na pálpebra superior quanto na inferior, feita em centro cirúrgico e pelas mãos de um cirurgião plástico. Esse procedimento é comumente usado em pacientes que apresentam ptose palpebral, quando a pálpebra superior cai sobre os olhos, impactando a visão do paciente.
A condição pode ser congênita, vir de nascimento, ou ocorrer com o envelhecer do paciente, sendo resultado da menor produção de colágeno e da flacidez oriunda do avançar da idade.
O incomodo estético é que leva milhares de paciente a procurar ajuda de cirurgiões plásticos para correção da condição. Segundo Censo 2018 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a Blefaroplastia foi o sexto procedimento cirúrgico de maior realização no País em 2018, ficando à frente da rinoplastia.
A técnica sem corte é estética e feita por intermédio de equipamentos de laser, podendo ser o laser CO2 fracionado ou pelo jato de plasma. Os dois promovem micro lesões na região das pálpebras estimulando a produção de colágeno, parte fundamental do processo de cicatrização.
Esse colágeno é o que melhorará o viço da região, minimizará o aspecto envelhecido do olhar, assim como diminuirá a flacidez que a acarretou o princípio de ptose ou a pele excedente.
A técnica de blefaroplastia sem corte é feita em consultório e costuma ser indicado um número mínimo de sessões para que o resultado seja efetivo. Essa indicação é condicionada a consulta junto ao profissional de medicina estética e com base na necessidade do paciente.
A blefaroplastia sem corte é realizada em consultório e de forma bem rápida. O profissional pode usar o equipamento de laser, que emitirá luz pulsada atingindo as camadas mais profundas das pálpebras superiores e inferiores, causando uma lesão na região e estimulando a cicatrização e por consequência, produção de colágeno e elastina.
O efeito rejuvenescedor é percebido assim que todo o processo de cicatrização for finalizado. No caso do jato de plasma, o equipamento promove a plasma artificial, de corrente contínua, com alta tensão e alta intensidade, causando micro lesões na região.
Assim como o laser, estimula o processo de cicatrização e produção do colágeno, restaurando a jovialidade do olhar. É tido como um procedimento indolor e rápido. É importante evidenciar que a blefaroplastia sem corte deve ser feita por um médico especializado, minimizando assim os riscos de complicações.
A blefaroplastia sem corte é indicada ao paciente com menor grau de formação de excesso de pele na pálpebra superior e nos primeiros sinais de bolsas de gordura nas pálpebras inferiores. Em resumo, pacientes que começam a apresentar os primeiros sinais do envelhecimento do olhar, a partir dos 40 anos, em média.
Em casos mais graves, quando a pele excedente já começa atrapalhar a visão do paciente. Segundo o cirurgião plástico, Dr. Paolo Rubez, se a pele excedente da pálpebra superior cobrir até 2 milímetros do limbo (colorido dos olhos), é necessária a intervenção cirúrgica.
Não são necessários cuidados expressivos após o tratamento de blefaroplastia sem corte. É importante que no processo de cicatrização o paciente não tome sol de forma direta, use protetor solar, tenha uma rotina de cuidados diários regrada e tenha em mente que são esses cuidados que vão tornar os efeitos do tratamento duradouros.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP);
Censo 2018 da SBCP;
Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Paolo Rubez
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