Cirurgia pós-traumática no nariz é feita com o objetivo de devolver funcionalidades ao órgão após lesões
Índice
Introdução
A rinoplastia, também conhecida como cirurgia do nariz, está em alta, assim como diversos outros procedimentos cirúrgicos da medicina estética. No entanto, você já ouviu falar de uma de suas variações, a chamada rinoplastia reconstrutiva?
Embora seja frequentemente associada a questões estéticas, a rinoplastia reconstrutiva, também chamada de rinoplastia reparadora, apresenta uma função essencial para reintegrar a uniformidade e até mesmo a funcionalidade de órgãos da face que tenham sido lesados após um trauma, como um acidente de carro, por exemplo.
Em poucas palavras, a rinoplastia reconstrutiva é a maneira como é conhecida uma intervenção cirúrgica no nariz de pacientes que tenham sofrido com algum trauma que tenha deixado deformidades ou até mesmo prejuízos na respiração. É comum que esses procedimentos necessitem do uso de enxertos de cartilagem e da pele da própria pessoa operada. Vamos conhecer melhor essa cirurgia no conteúdo abaixo!
O que motiva os pacientes a realizar uma rinoplastia reconstrutiva?
A rinoplastia pós-traumática é, como seu próprio nome sugere, procurada pelos pacientes que tenham sofrido traumas faciais que tenham alterado o formato do rosto ou até mesmo a função nasal.
Essa operação é considerada também em situações em que a pessoa queira corrigir malformações congênitas, como, por exemplo, a fenda labial, situação em que o lábio superior é separado em duas partes, fenômeno que acomete cerca de um a cada 550 bebês nascidos no Brasil.
A fissura labial é provocada pela junção inapropriada dos dois lados da face quando a criança ainda está no útero da mãe e pode ser corrigida através da rinoplastia reconstrutiva.
Como é feita a rinoplastia reconstrutiva?
É muito importante que pacientes que tenham sofrido algum impacto no rosto, que tenha deixado seu nariz torto ou com “degraus” ósseos, busque o mais rápido possível orientação médica. Somente um profissional poderá avaliar, com precisão, a intensidade do dano e a consequente necessidade – ou não – de realizar uma rinoplastia de reconstrução.
O médico deve solicitar exames de imagem, como a radiografia ou a tomografia computadorizada. Somente com os resultados em mãos o especialista poderá indicar quais serão os procedimentos necessários para a rinoplastia reconstrutiva.
As características do rosto do paciente e do nariz antes do trauma sofrido também são levadas em consideração na hora da realização da operação. Em algumas situações, a rinoplastia reconstrutiva pode ser associada com a septoplastia.
Quais os objetivos da rinoplastia reconstrutiva ou pós-traumática?
Conforme já anteriormente mencionado, a cirurgia plástica de rinoplastia reconstrutiva tem como principal função devolver ao paciente maior conforto estético, bem como qualidade de vida. A restauração passa também pela necessidade de restabelecer as funções nasais, já que algumas lesões podem atrapalhar até mesmo a qualidade da respiração.
O pós-operatório da rinoplastia reconstrutiva
As orientações médicas para o pós-operatório da rinoplastia de reconstrução são convencionais. Depois de uma hospitalização que varia de 12 a 24 horas, o paciente necessitará de um curativo externo com esparadrapo, reforçado com uma placa de metal que modele e proteja o nariz durante os primeiros sete dias.
Para que a mastigação seja facilitada é recomendado que o paciente consuma apenas alimentos frios e pastosos nos primeiros dias, como:
- Sorvete;
- Sucos;
- Geleias;
- Sopas frias;
- Açaí;
- Vitaminas.
Também é natural que as vias aéreas fiquem obstruídas nos primeiros 15 dias depois da realização da cirurgia reconstrutiva, em razão das secreções, dos edemas e das placas de silicone internas.
De modo a atenuar os sintomas, é indicado que o paciente realize lavagens com soro fisiológico, compressas frias e vasoconstritores tópicos prescritos pelo cirurgião. É válido dizer que o inchaço também é uma reação normal do organismo e costuma desaparecer por completo decorrido um mês do procedimento cirúrgico.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia