Entenda quais são os principais aspectos que caracterizam uma rinoplastia malsucedida e o que pode ser feito para corrigi-la
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É cada vez mais comum que pacientes busquem realizar rinoplastias para corrigir disfunções estéticas e funcionais do nariz. No entanto, apesar da alta taxa de satisfação, ainda existem situações de rinoplastia malsucedida.
A boa notícia é que a rinoplastia malsucedida pode ser posteriormente corrigida por um cirurgião capacitado. E o procedimento pode dar errado justamente por erros técnicos do médico, por problemas de cicatrização ou mesmo por comportamento inadequado do paciente durante o pós-operatório.
A rinoplastia malsucedida pode, geralmente, ser corrigida através de um procedimento conhecido como rinoplastia secundária. É possível realizar uma segunda intervenção cirúrgica em algumas situações, como por exemplo:
As cicatrizes deixadas por uma cirurgia no nariz são pequenas e discretas, mas seu processo de cicatrização é lento. Em geral, leva cerca de um ano até que o paciente se depare com o resultado desejado – desde que não seja o caso de uma rinoplastia malsucedida, evidentemente.
A cicatrização é ainda mais lenta em peles mais espessas, como no caso de homens e de pessoas negras. É preciso que o processo seja acompanhado de perto pelo cirurgião. Quando a cicatrização não acontece como deveria, é possível que o paciente registre um queloide, que deve ser removido.
Também podemos considerar como rinoplastia malsucedida uma situação em que os resultados conquistados pelo procedimento não correspondem às expectativas que o paciente trazia.
Isso é comum quando existe uma incompatibilidade com os anseios da pessoa e as possibilidades de resultado concreto. Ou seja, neste caso, não é um erro médico que compromete o resultado da cirurgia. É preciso dialogar com o cirurgião para o entendimento de qual expectativa não foi correspondida e o que é possível fazer para aperfeiçoar a aparência estética do nariz.
Muitos pacientes acreditam que sofrerão com problemas de respiração após a realização de uma cirurgia do nariz. No entanto, este incômodo só costuma ser comum nos primeiros dias, em razão do inchaço da região, bem como à presença de coágulos ali.
O médico pode receitar descongestionantes e a aplicação de compressas de gelo na região, para que a respiração volte ao normal dentro do prazo de uma semana. Quando as vias nasais ficam obstruídas além do normal, pode ser que tenha ocorrido uma rinoplastia malsucedida e seja necessário realizar uma nova intervenção cirúrgica.
Não são apenas fatores estéticos que levam pacientes à rinoplastia: muitos podem necessitar da intervenção cirúrgica para realizar a correção do desvio de septo nasal, por exemplo. Quando sua demanda funcional não é atingida, temos o caso de uma rinoplastia malsucedida.
Dificuldades respiratórias ainda podem surgir em razão da insuficiência de válvulas ou cornetos nasais. Nestes casos, a prioridade do cirurgião deve ser corrigir os aspectos funcionais em uma rinoplastia secundária.
Este é um problema estético que pode ocorrer em função de erros médicos ou comportamento inadequado do paciente durante o pós-operatório. Seja a ponta do nariz muito rodada, assimetria entre narinas ou narinas muito expostas, é possível resolver esse inconveniente com uma rinoplastia secundária.
Não é incomum que erros técnicos façam com que uma rinoplastia malsucedida traga uma aparência artificial ou desarmônica com a face para o paciente. Como uma das principais funções da cirurgia do nariz é deixá-lo esteticamente mais harmônico e atraente, é natural que pacientes busquem uma nova intervenção cirúrgica para corrigir situações como esta.
É normal que aconteça uma assimetria nasal durante o processo de cicatrização. No entanto, quando esse processo se alonga transcorrido um ano, deve ser realizada uma nova avaliação. Esse problema ocorre por causa de problemas da técnica empregada pelo cirurgião ou pela assimetria da cicatrização entre os dois lados.
Em geral, é preciso aguardar um ano – que é o tempo final de recuperação após uma rinoplastia – para que se busque uma nova avaliação. No entanto, cada paciente apresenta suas próprias características, que devem ser individualmente examinadas pelo médico.
Em casos de traumas ou acidentes que tragam alguma deformidade ao nariz logo após o processo cirúrgico, pode ser necessária uma rinoplastia secundária o quanto antes. Problemas respiratórios ou funcionais que comprometam a qualidade de vida do paciente também devem ser levados em consideração para entender se foi, de fato, realizada uma rinoplastia malsucedida.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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