Com o objetivo de ajudar na estética e saúde do paciente, o procedimento pode trazer diversos benefícios.
Umas das dez cirurgias mais procuradas, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a rinoplastia é o desejo de milhares de pessoas. Contudo, enquanto uns procuram pelo procedimento por estética, outros veem a cirurgia como uma saída para melhorar a respiração.
Condições como desvio de septo e a famosa carne esponjosa também podem ser corrigidas dentro de um centro cirúrgico, sendo que os dois problemas fazem com que o paciente tenha dificuldades ao respirar e apresente congestão nasal, o que pode fazer com que ele passe a respirar pela boca para minimizar o incômodo.
Índice
Rinoplastia e a respiração: qual é a relação?
Além dos vários benefícios estéticos trazidos pela rinoplastia, ela é extremamente útil na correção das falhas respiratórias. Geralmente, essas falhas podem ser de nascença ou ocasionadas por algum tipo de trauma ou lesão na região. E há uma dúvida comum quanto à realização do procedimento: “o paciente passa a realizar a respiração pela boca após a rinoplastia?”.
Vale ressaltar que é preciso que o paciente seja cauteloso ao escolher o cirurgião e verificar se seus conhecimentos contemplam a anatomia da região escolhida do corpo, incluindo o procedimento selecionado, a fim de proporcionar ao paciente o resultado esperado, sem que haja nenhuma complicação estética e respiratória.
Quais são os benefícios da rinoplastia?
Quando o assunto é a melhora na respiração, a rinosseptoplastia é a melhor opção, que visa corrigir o desvio de septo com a remoção da cartilagem, caso seja preciso, e realizar a remodelagem estética do nariz.
Os problemas desencadeados pelo desvio de septo ou pela carne esponjosa podem afetar de diferentes formas a vida do paciente, uma vez que podem interferir na capacidade de inalar o ar, diminuir a imunidade, prejudicar a prática de atividades físicas, prejudicar no sono e aumentar o estresse.
Diante disso, a rinoplastia pode trazer diversos benefícios ao paciente, como:
- Evitar a respiração pela boca após a rinoplastia;
- Diminuir os problemas do sono, como a apneia e o ronco;
- Aumentar a disposição;
- Reduzir o estresse;
- Melhorar a qualidade de vida do paciente;
- Ajudar na autoestima e bem-estar.
Como é feita a rinoplastia?
A rinoplastia é uma cirurgia plástica realizada na estrutura nasal com o objetivo de melhorar a proporção e simetria dessa estrutura do paciente, além de melhorar a respiração, como já citamos.
Atualmente, no mercado, existem dois tipos de técnicas de rinoplastia, sendo elas: endonasal (cirurgia fechada) e a exorrinoplastia (cirurgia aberta).
No caso da aberta, o cirurgião plástico faz uma pequena incisão na base do nariz e na parte interna das narinas, enquanto no método fechado a incisão é feita somente dentro das narinas. Contudo, ambos são realizados com anestesia geral para garantir o conforto do paciente.
Respiração no pós-operatório
Normalmente, os primeiros dias após a cirurgia no nariz são bem desconfortáveis e incômodos. Os edemas e o inchaço na região, quando somados à tala e às ataduras colocadas no nariz para que ele fique imobilizado, farão com que a respiração pela boca após a rinoplastia seja a única opção para o paciente naquele momento.
Para minimizar os sintomas e evitar que o paciente sofra, o médico pode receitar alguns medicamentos, a fim de tornar o pós-operatório mais calmo.
Após o período inicial e com a retirada dos curativos, esses incômodos vão melhorando, porém o paciente continuará com a respiração pela boca após a rinoplastia, podendo respirar pelo nariz apenas entre a primeira e a segunda semana.
Mas vale lembrar que o tempo para o paciente cessar a respiração pela boca depois da rinoplastia vai depender da sua recuperação, que pode variar de pessoa para pessoa e, claro, se ele mantiver todos os cuidados necessários para que esse processo de cicatrização e recuperação seja mais rápido.
Caso o paciente perceba que continua com a respiração pela boca após a rinoplastia, é necessário procurar pelo médico responsável para que ele possa analisar e identificar o problema.
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Fontes: