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Opções de tratamento para enxaqueca

Homem com dores antes de realizar a cirurgia de enxaqueca

14 junho, 2021 Por:

De medicamentos à cirurgia. Saiba como controlar e evitar as dores

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo todo, cerca de 324 milhões de pessoas sofrem de enxaqueca, uma condição cerebral crônica caracterizada por crises de dor de cabeça pulsátil, de média ou forte intensidade, eventualmente associadas a náuseas, vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz) e intolerância a ruídos (fonofobia).

Estima-se que, em cerca de um terço dos casos, as crises são acompanhadas por sintomas neurológicos, geralmente visuais, conhecidos como auras, alterações visuais que podem durar entre 15 e 60 minutos, seguidas de dor de cabeça forte e constante. Os sintomas costumam surgir na adolescência ou no início da vida adulta.

Embora os ataques sejam autolimitados, os portadores de enxaqueca correm maior risco de ter complicações vasculares, como derrames cerebrais e pré-eclâmpsia (no caso das mulheres). Um episódio de enxaqueca dura de algumas horas a poucos dias e piora com o esforço físico. Buscar um tratamento para enxaqueca adequado é fundamental, uma vez que as crises podem ficar muito intensas, trazendo enorme sofrimento ao indivíduo.

Qual o tratamento para crise de enxaqueca?

O tratamento para enxaqueca visa evitar a dor de cabeça, uma vez que a doença não tem cura, reduzindo a frequência e a gravidade dos ataques e a incapacidade funcional que surge em decorrência da crise.

Na maioria das vezes, durante as crises, o tratamento para enxaqueca é feito com o uso de analgésicos comuns — como o ácido acetilsalicílico — que podem, dependendo do quadro, ser associados a outras medicações, como ergotamina, cafeína, corticoides e metoclopramida (antiemético para aliviar náuseas e vômitos).

Esses remédios atuam bloqueando a dor ou reduzindo a dilatação dos vasos sanguíneos, controlando assim os sintomas da enxaqueca, mas só devem ser usados sob indicação médica. Quando o paciente não responde ao tratamento com esses medicamentos, o médico pode indicar o uso de triptanos.

Apesar de muitos desses medicamentos não necessitarem de prescrição médica, deve-se observar a frequência com que são utilizados para evitar o agravamento das crises de enxaqueca por meio do uso excessivo de medicamentos.

Além de utilizar os medicamentos indicados pelo médico, durante uma crise de enxaqueca é importante evitar qualquer tipo de estímulo, devendo-se procurar um local calmo, escuro, sem ruído e tranquilo.

Tratamento preventivo

O tratamento para enxaqueca deve ser feito de maneira preventiva, quando a frequência ou gravidade da enxaqueca chegam a um ponto que o problema interfere significativamente no trabalho, nos estudos ou na vida social do indivíduo. Pessoas que apresentam mais de duas a três crises de enxaqueca incapacitantes por mês ou que não respondam ao tratamento devem consultar um neurologista para iniciar o tratamento preventivo.

O tratamento para enxaqueca que atua preventivamente tem o objetivo de reduzir o número de crises, diminuir a intensidade da dor e prevenir o aparecimento de futuras crises. Para esse tipo de tratamento para enxaqueca são usados medicamentos indicados para o manejo de doenças cardiovasculares, antidepressivos e anticonvulsivantes.

Tratamento não farmacológico da enxaqueca

Em alguns pacientes, mudanças no estilo de vida e outros tratamentos complementares podem impedir o desencadeamento das crises. Uma das opções de tratamento para enxaqueca é a cirurgia para enxaqueca. Trata-se de um procedimento pouco invasivo que tem o objetivo de descomprimir e liberar os ramos dos nervos trigêmeo e occipital envolvidos nos pontos de dor.

A cirurgia é indicada como tratamento para enxaqueca caso o paciente:

  • Sofra com duas ou mais crises severas de dor por mês que não consigam ser controladas por medicações;
  • Apresente efeitos colaterais das medicações para dor ou tenha intolerância a estas medicações;
  • Deseje realizar o procedimento devido ao grande comprometimento que as dores causam em sua vida pessoal e profissional.

Esta cirurgia é realizada em ambiente hospitalar e sob anestesia geral ou, em alguns casos, sob anestesia local. O procedimento dura, em média, de uma a duas horas e o paciente tem alta no mesmo dia. Alguns estudos mostram que a cirurgia para enxaqueca pode reduzir no mínimo em 50% a intensidade, a frequência e a duração das crises.

A enxaqueca é uma característica que pode acompanhar o paciente por toda a vida. Não há vacina ou remédio que a faça desaparecer. Entretanto, com orientação médica adequada, é possível conseguir um bom controle e restabelecer a qualidade de vida. Para saber mais sobre a cirurgia de tratamento para enxaqueca, agende uma consulta com o Dr. Paolo Rubez.

Fontes:

Instituto Rubez de Cirurgia Plástica.