A enxaqueca é uma doença crônica que abrange vários sintomas, como, por exemplo, a dor de cabeça intensa e pulsante. É mais frequente no público feminino.
Doença crônica muito temida e considerada uma das mais incômodas que existem, a enxaqueca ou migrânea é um tipo de cefaleia primária que afeta cerca de 15% da população brasileira. O problema é mais frequente em mulheres do que homens, principalmente se a paciente apresenta histórico familiar da doença.
Veja nesse artigo tudo que você precisa saber sobre!
Quais são as causas?
Conhecida por um de seus sintomas mais comuns relatados pelos pacientes — uma dor de cabeça insuportável —, a enxaqueca abrange muitos sintomas que podem ser bastante incômodos e até mesmo incapacitantes. Existem diversas causas que levam à manifestação do problema, assim como muitas outras que contribuem para que a doença se desencadeie.
A enxaqueca acontece a partir de um desequilíbrio químico no cérebro que envolve substâncias chamadas neurotransmissores. Isso pode ocorrer principalmente por causa do estilo de vida e hábitos do paciente, que incluem:
- Estresse e ansiedade: a rotina corrida de algumas pessoas não permite que sobre tempo para relaxamento ou distrações, elevando o nível de estresse ao ponto em que o indivíduo pode passar a ter crises. Além disso, mudanças de humor e irritação também fazem parte das causas da doença;
- Ficar longos períodos sem se alimentar: longos períodos sem se alimentar de forma adequada podem abaixar os níveis de açúcar do sangue, facilitando que o surgimento dos primeiros sintomas da enxaqueca. Existem alguns alimentos que podem ser prejudiciais a você, caso esteja com a doença, dentre eles estão: pimenta, café, energéticos, bebidas alcoólicas, alimentos processados e alimentos com alta concentração de sódio;
- Má qualidade no sono: alguns pesquisadores da enxaqueca, dizem que o problema pode estar relacionado ao bruxismo ou apneia do sono;
- Alterações hormonais: principalmente nas mulheres, ocorre a queda de estrogênio no início da menstruação ou na menopausa, especialistas afirmam que essa queda hormonal é um dos fatores que podem desencadear a enxaqueca.
Além disso, o uso de anticoncepcionais também pode ser considerado fator de desencadeamento da cefaleia.
Tipos de enxaqueca
Enxaqueca com aura
A enxaqueca com aura, pode ser considerada uma fase da enxaqueca, ou um aviso de que a dor está por vir. Este tipo de enxaqueca apresenta alterações sensoriais e visuais, como sensação de tontura, pontos pretos na visão, pontos luminosos, incapacidade de falar com clareza e formigamento em alguma região do corpo. A crise pode durar em torno de 10 a 30 minutos.
Enxaqueca sem aura
Esse é o tipo mais comum de enxaqueca e engloba sintomas como: náuseas, vômitos, dor latejante na cabeça, fotofobia e fonofobia. É caracterizada pela ausência da aura antes do aparecimento da dor.
Enxaqueca com ausência de dor de cabeça
É caracterizada pela ausência da dor de cabeça, age de forma silenciosa, porém apresenta outros sintomas como aura, distúrbios visuais e náuseas.
Enxaqueca hemiplégica
Provoca sensação de fraqueza, perda de sensibilidade e dores semelhantes a alfinetadas no corpo, a enxaqueca hemiplégica pode ser confundida com um derrame cerebral. Nem sempre há presença da dor de cabeça, porém se aparecer é possível que dure dias.
Enxaqueca retiniana
Causa perda de visão temporária em um dos olhos, sendo mais frequente em mulheres que estão passando por seu período fértil. É recomendado buscar por um especialista imediatamente, evitando complicações muito graves.
Quais são os sintomas?
O diagnóstico da enxaqueca pode ser feito por um médico neurocirurgião ou clínico geral. O especialista irá avaliar os sintomas relatados pelo paciente e, se necessário, poderá solicitar alguns exames para confirmação do quadro.
Veja a seguir alguns dos sintomas mais comuns:
- Dificuldade de concentração;
- Tontura;
- Dor de cabeça intensa e persistente;
- Alterações no sono;
- Sensibilidade a cheiros específicos;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Visão ofuscada ou com manchas de luz no campo da visão;
- Dor de cabeça intensa ao realizar atividades do dia a dia;
- Alterações visuais.
Possíveis tratamentos
Não existe uma cura absoluta para enxaqueca. Portanto, os objetivos dos tratamentos são voltados principalmente ao alívio da dor de cabeça intensa e redução da frequência e gravidades das crises. O paciente também poderá receber orientação para que consiga gerenciar as crises e viver com qualidade.
Algumas abordagens de tratamento para enxaqueca:
- Técnicas de relaxamento: algumas técnicas como meditação e ioga ajudam a aliviar o estresse do dia a dia e podem ser utilizadas como prevenção das crises de enxaqueca;
- Alimentação saudável: uma dieta adequada pode evitar que os alimentos possam agravar as crises de enxaqueca, além de favorecer o consumo de itens que podem ajudar a amenizar e prevenir as crises da cefaleia. É o caso de castanha e gengibre, por exemplo;
- Acupuntura: esta é uma técnica da medicina chinesa que utiliza agulhas finas para estimular e desbloquear alguns pontos energéticos específicos do corpo. Essa prática pode fazer com que os sintomas da enxaqueca diminuam;
- Cirurgia para enxaqueca: trata-se de um procedimento cujo objetivo é descomprimir e liberar os ramos do nervo trigêmeos e occipital envolvidos no ponto de dor.
Caso esteja sofrendo com fortes dores de cabeça, procure por um especialista capacitado para analisar o seu caso. Para mais dúvidas sobre a cirurgia de enxaqueca, entre em contato com o Dr. Paolo Rubez!
Fontes:
Instituto Rubez de Cirurgia Plástica;
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP);