A enxaqueca é um tipo de cefaleia que, embora seja comumente confundida com a dor de cabeça comum, é mais severa e pode impactar negativamente ma vida dos pacientes, sobretudo a enxaqueca crônica.
Ainda que tenha tratamento, tanto medicamentoso quanto cirúrgico, a enxaqueca não pode ser completamente evitada, sendo importante conhecer os sintomas para distinguí-la de outras formas de cefaléia.
A patologia é caracterizada por dor latejante entre 4 a 72 horas seguidas e pode vir acompanhada de náusea, vômito, sensibilidade à luz e a barulhos. Na enxaqueca crônica esses sintomas ocorrem com uma frequência elevada, com dores de cabeça quase que diárias.
Devido aos severos sintomas relacionados com a enxaqueca, seguir alguns bons hábitos para evitá-la é a opção de muitos pacientes diagnosticados com a condição. Conheça 5 dicas para ajudar a evitar a enxaqueca.
Índice
O primeiro passo para evitar crises frequentes de enxaqueca é manter uma alimentação saudável e bem regulada. Muitas horas sem comer é um grande vilão para quem sofre da condição, portanto, uma alimentação adequada pode ajudar.
Existem alguns alimentos que são contraindicados como cafeína, refrigerantes, embutidos, chocolate, vinho tinto e queijos amarelos se forem “gatilhos”para a dor. Por sua vez, alimentos como gengibre, pimenta, leite, ovos e ricos em vitamina B podem ajudar. Beber bastante água também é indicado.
As atividades físicas são importantes para todas as pessoas, no caso dos portadores de enxaqueca são ainda mais relevantes. O indicado é optar por atividades físicas mais leves como caminhadas, natação, alongamentos, yoga e pilates.
Caso esteja sofrendo de uma crise de enxaqueca, não se deve realizar as atividades físicas, pois elas podem intensificar as dores.
Dormir pouco pode ser um grande inimigo e desencadear crises de enxaqueca, mas isso também é válido para quem dorme muitas horas. O mais correto é estabelecer uma rotina de sono entre 6 e 8 horas por dia.
Nos finais de semana quando for possível dormir um pouco mais, é importante não abusar para não desencadear uma crise. O tempo de sono necessário deve respeitar as condições físicas, mentais e psicológicas do paciente, sendo que o acompanhamento com um neurologista pode ser necessário.
É muito comum que ao identificar uma dor de cabeça a pessoa se automedique com analgésicos que aliviem momentaneamente a condição. Entretanto, a ingestão recorrente de analgésicos e outros medicamentos sem a prescrição médica pode diminuir o efeito dos remédios e tornar a dor mais recorrente.
Caso identifique os sintomas é essencial buscar por um neurologista que possa prescrever os medicamentos corretos para o tratamento da enxaqueca de forma que a condição clínica do paciente não se agrave.
O controle emocional é um aspecto importante na redução das crises de enxaqueca. Tanto o estresse, como ansiedade, tristeza, medo, preocupação e irritação frequentes também podem desencadear episódios de cefaleia.
Indica-se que além de tentar manter um ritmo de vida mais saudável e menos estressante, a pessoa diagnosticada com enxaqueca exerça algumas práticas diárias para reduzir o estresse, como exercícios respiratórios, meditação e relaxamento.
O controle da cefaleia é muito importante para elevar a qualidade de vida do paciente e hábitos saudáveis podem ajudar no controle das crises de enxaqueca. Uma opção mais permanente é a cirurgia de enxaqueca, sendo indispensável a avaliação médica para identificar se essa alternativa é indicada para o caso.
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