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Sintomas da enxaqueca crônica

Sintomas da enxaqueca crônica

15 dezembro, 2021 Por:

Conhecer os sintomas da enxaqueca contribui no diagnóstico e definição do tratamento. Conheça a seguir quais os sinais da condição e como ela pode ser amenizada.

Conhecer quais são os sintomas de enxaqueca é fundamental para identificar a condição, viabilizando um diagnóstico apropriado e mudanças que contribuam na amenização das crises e no tratamento.

É importante que a enxaqueca seja tratada com seriedade, uma vez que se trata de uma condição incapacitante como classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quais são os sintomas de enxaqueca?

Os sinais e sintomas da enxaqueca podem se manifestar em etapas, de forma que pacientes que conheçam esses indícios conseguem reconhecer, mesmo dias antes da crise, que ela está se formando. São as quatro fases da enxaqueca:

  • fase de pródromo: ocorre entre horas ou mesmo dias antes da crise em si, sendo que surgem sinais sutis que podem ser reconhecidos, como constipação, alterações de humor, vontade de determinados alimentos, rigidez e dor no pescoço, sonolência, maior sede e micção mais frequente;
  • fase de aura: em alguns pacientes, a aura precede a crise de cefaleia em 20 a 60 minutos, incluindo diferentes sintomas debilitantes e incômodos como maior sensibilidade ao toque, dificuldades de se comunicar como fala desconexa, distúrbios visuais como flashes de luz ou visão embaçada, paralisia de algum membro ou sensações de formigamento, sensibilidade a sons e cheiros e outros;
  • fase da cefaleia: consiste na manifestação da dor de cabeça em si, sendo que ocorre geralmente de forma unilateral, com dor latejante ou pulsante com intensidade de moderada a forte. Pode acompanhar a dor sintomas como náuseas, vômito, irritabilidade e sensibilidade à luz e aos sons. A crise pode durar entre 4 e 72 horas;
  • fase de pós-dromo: consiste no estágio da enxaqueca no qual a dor está aliviando, mas os sintomas ainda podem incluir cansaço, alterações no humor e dificuldade de concentração.

Considerando os sintomas de enxaqueca, esse quadro é diagnosticado como crônico quando as crises se manifestam 15 ou mais dias em um período de três meses.

O relato do paciente quanto à frequência, onde surge a dor, intensidade e como ela se manifesta são informações fundamentais no diagnóstico e definição do tratamento.

A enxaqueca também pode estar associada a condições psiquiátricas, como ansiedade e depressão, influenciando a frequência, tratamento e evolução do quadro, o que aumenta a importância de um diagnóstico acertado.

Como aliviar a enxaqueca?

Os sintomas de enxaqueca podem ser aliviados com alguns cuidados no dia a dia de pacientes com a condição, mas também com abordagens médicas especializadas.

Alimentação

A alimentação é um dos elementos importantes no controle das crises de enxaqueca, podendo amenizar sua frequência e intensidade. Algumas boas práticas incluem:

  • não ficar muitas horas sem comer, evitando fome excessiva;
  • controlar o consumo de açúcares, como chocolate e doces, e gorduras, como frituras e queijos fortes;
  • reduzir o consumo de café ou de bebidas alcóolicas.

Uma dieta balanceada e saudável, baseada principalmente em opções naturais, é uma boa opção para pacientes com enxaqueca crônica, além de intervalos regulares e horários pré-estabelecidos para fazer as refeições.

Hábitos

Os hábitos dos pacientes também vão influenciar a frequência e intensidade dos sintomas de enxaqueca, ajudando a amenizá-los. Algumas recomendações incluem:

  • evitar o tabaco;
  • evitar perfumes fortes;
  • reduzir situações estressantes na rotina;
  • evitar a prática intensiva de exercícios físicos, mas buscar ser ativo;
  • evitar o uso de hormônios, como anticoncepcionais;
  • não tomar remédios para dor com frequência elevada e sem prescrição médica específica;
  • buscar ter uma higiene do sono, com horários regulares para dormir e acordar, inclusive aos finais de semana.

Tais cuidados influenciam diretamente na qualidade de vida do paciente com sintomas de enxaqueca, no entanto, não são curativos.

Cirurgia para enxaqueca

Outra abordagem para o problema é a cirurgia de enxaqueca na qual é feita a descompressão dos ramos dos nervos trigêmeo e occipital que agem no início das crises de cefaleia.

Trata-se, portanto, de um tratamento indicado para pacientes com duas ou mais crises severas por mês, para pacientes nos quais as crises comprometem a qualidade de vida ou que sejam intolerantes à medicação.

Existem assim diferentes abordagens para reduzir os sintomas de enxaqueca e os prejuízos à qualidade de vida decorrentes dessas crises. Saiba mais sobre a cirurgia de enxaqueca aqui!

 

Referências:

Ministério da Saúde

Dr. Paolo Rubez